quarta-feira, 24 de outubro de 2012

LIÇÃO 04 AMÓS — A JUSTIÇA SOCIAL COMO PARTE DA ADORAÇÃO





28 de outubro de 2012
TEXTO ÁUREO

Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrares no Reino dos céus” (Mt 5.20

VERDADE PRÁTICA

Justiça e retidão são elementos necessários e imprescindíveis à verdadeira adoração a Deus. 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Amós 1.1; 2.6-8; 5.21-23

OBJETIVOS


Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·         Dissertar a respeito da vida pessoal de Amós e a estrutura do livro.
·         Saber que a justiça social é um empreendimento bíblico.
·         Apontar a política e a justiça social como elementos de adoração a Deus

Palavra Chave
Adoração: Rendição a Deus em todas as esferas da vida.

Introdução
Pastor de ovelhas em Judá, Amós recebeu um pesado fardo (Amós (עמןס)=Aquele que suporta o jugo): foi enviado por Deus para a nação de Israel, durante o reinado próspero de Jeroboão II, para alertar o povo que Deus estava prestes a destruí-los. Sua mensagem parecia sem sentido, numa nação que gozava prosperidade, paz e segurança. O povo ficou perturbado pela sombria mensagem deste pregador estrangeiro. Até mesmo os líderes religiosos, que deveriam compartilhar a nobre missão de Amós, rejeitaram-no e a sua pregação. Foi aconselhado pelo sacerdote Amazias para que voltasse para Judá e que nunca mais profetizasse em Israel (7.10-13). Amós replicou: "Eu não sou profeta, nem discípulo de profeta, mas boieiro e colhedor de sicômoros. Mas o Senhor me tirou de após o gado e o Senhor me disse: Vai e profetiza ao meu povo de Israel. Ora, pois, ouve a palavra do Senhor. Tu dizes: Não profetizarás contra Israel, nem falarás contra a casa de Isaque. Portanto, assim diz o Senhor...." (7:14-17). Amós não foi criado para ser um profeta. Ele não recebeu treinamento especial em alguma escola para formar profetas. Ele era apenas um homem comum, que proclamou uma mensagem de Deus. Reis e sacerdotes não gostaram de sua mensagem, mas era a verdade. Atual, o livro de Amós tem lições para hoje. Tenham todos uma excelente e abençoada aula!
I. O LIVRO DE AMÓS
1. Contexto histórico. Natural de Técoa, situada nas colinas do reino de Judá, distante cerca de 8 km ao sul de Belém e a 16 km de Jerusalém, era pastor e também cultivava sicómoros (1.1; 7.14) (Ficus sycomorus, conhecida pelos nomes comuns de sicômoro ou figueira-doida, é uma espécie de figueira de raízes profundas e ramos fortes que produz figos de qualidade inferior, cultivada no Médio Oriente e em partes da África há milênios. A árvore é por diversas vezes citada na Bíblia, tendo o seu nome vulgar na maioria das línguas europeias derivado do hebraico "shikmah" através do grego "sukomorea). Aparentemente, o seu trabalho de pastor faz dele uma pessoa pobre e inculta. Mas, lendo o seu livro, fica claro que ele conhecia bem a geografia e certos acontecimentos em nações vizinhas, a História sagrada de Israel e toda a problemática social, política e religiosa de Israel. Ele era um homem de família humilde. Ele profetizou durante os reinados de Uzias, rei de Judá, e foi contemporâneo de Isaías e Oséias, que viveram alguns anos a mais que ele. Sob Jeroboão II, o reino de Israel atingiu o máximo de sua prosperidade, mas isto foi acompanhado do aumento da luxúria, do vício e da idolatria. Neste momento, Amós foi convocado por Deus para lembrar ao povo da sua Lei, da retribuição da sua justiça e para chamar o povo ao arrependimento. Seu ministério foi realizado entre 760 e 750 a.C. e parece ter ocorrido em menos de dois anos.
2. Vida pessoal. Amós era um homem de diversos ofícios: pastor (1.1), boieiro e colhedor de sincomoros (7.14). Embora tenha vivida num meio rural e aparentemente isolado de conhecimento, ele certamente conhecia as nações vizinhas e estava familiarizado com o contexto histórico internacional (1.3-2.3). Também conhecia do povo da aliança de Deus e a própria aliança, como o demonstram suas inúmeras referencias à Lei. Amós não estudou para ser profetas (7.14), mas o Senhor soberanamente o chamou para esse ofício. Seu ministério foi voltado, principalmente, para o reino do norte, Israel (7.15), cujo centro religioso era Betel, embora suas profecias também tenham sido endereçadas aos pecados de Judá (2.4,5; 9.11). Ele foi o primeiro dos assim chamados profetas escritores do século VIII a.C.
3. Estrutura e mensagem. Amós mostra como o pecado trazia uma situação de violência, corrupção e injustiça social sem medida na sociedade israelita e que, apesar da prosperidade material vivida, Deus chamaria o povo para um acerto de contas, como acabou ocorrendo. Depois do título (1.1) e de um breve prólogo (1.2), o livro de Amós pode ser melhor divido em quatro partes:
I. Oráculos contra sete nações vizinhas de Israel e contra Judá e Israel (1.3-2.16);
II. Oráculos contra Israel (3.1-6.14). Nesta parte encontram-se as principais críticas de Amós contra a corrupção social e religiosa e o anúncio do castigo (3.13-15; 5.1-3;16-20; 6.8-14);
III. Castigos divinos (7.1-9,10). São cinco visões, das quais as primeiras quatro começam com a mesma fórmula e a quinta é diferente. No meio das visões encontra-se a narração da expulsão de Amós do santuário de Betel (7.10-17) e outros oráculos (8.1-14; 9.7-10); e
IV. Esperança messiânica como oráculo de salvação (9.11-15). O livro é quase todo em poesia, excetuando o primeiro versículo do Capitulo 1, todo o capítulo 7 e os três primeiros versículos do Capitulo 8. É preciso lê-lo como um poema e ter alma de poeta para o interpretar. Esta receita aplica-se, aliás, a quase todos os textos proféticos e a muitos outros textos bíblicos.
II. POLÍTICA E JUSTIÇA SOCIAL
1. Mau governo. Os profetas frequentemente interferiam na vida da monarquia. Aías informou a Jeroboão I que Deus iria rasgar o reino de Salomão e que Jeroboão governaria as dez tribos (1Rs 11.29-32). Um profeta ungiu Jeú como rei de Israel e o instruiu a destruir a casa de Acabe (2Rs 9.610). As implicações políticas da pregação de Amós são aparentes. Jeremias Também foi erradamente considerado um traidor por causa de suas profecias contra Judá (Jr 26.11; 37.11-13; 38.1-6). Amós mostra como o pecado trazia uma situação de violência, corrupção e injustiça social sem medida na sociedade israelita e que, apesar da prosperidade material vivida, Deus chamaria o povo para um acerto de contas, como acabou ocorrendo. Apesar de sua mensagem contundente, o profeta foi expulso do reino de Israel e esta rejeição do profeta representou a rejeição da própria mensagem divina, selando, assim, o destino trágico daquelas tribos, até hoje conhecidas como as “dez tribos perdidas de Israel”.
2. A justiça social. Quando Amós começou a profetizar, Israel e Judá viviam época de prosperidade material. Ambos os reis, Uzias e Jeroboão II, haviam trazido prosperidade aos seus povos (2Rs15. 25-28; 2Cr 26.1-15). Apesar de toda esta opulência material, o povo estava a pecar e, por causa da situação favorável, achava que o pecado não tinha importância alguma, que jamais deixaria de ter os favores divinos, de desfrutar da graça e da misericórdia de Deus, que havia Se manifestado particularmente para o reino do norte (2Rs15. 26,27). Começando no capítulo 2, Amós começa a pronunciar os juízos contra o povo de Israel; a opulência material não havia sido acompanhada de uma distribuição de renda, de uma distribuição de riquezas e o resultado tinha sido o surgimento de uma situação de gritante desigualdade social, sendo que os que haviam enriquecido não só não estavam a distribuir com os pobres, mas tinham tomado o nítido propósito de enriquecer ainda mais, tomando o que os pobres tinham. Lutar por uma sociedade mais justa é, para este profeta, o meio de escapar do castigo: “Buscai o Senhor e vivereis” (5.6); “Buscai o bem e não o mal” (5.14).
3. O pecado. Segundo Amós, o luxo e a ostentação da riqueza, a exploração dos pobres e dos oprimidos, a fraude e todo o tipo de injustiças sociais, o culto sem o necessário compromisso ético, o sincretismo religioso e as falsas seguranças apoiadas na eleição de Israel são contrárias ao plano de Deus na História. E, como Deus não tolera todos os abusos, a única forma de fazer o povo sentir estes males é o castigo por meio da invasão militar - algumas décadas mais tarde (em 722), as tropas assírias conquistam a Samaria e o Reino de Israel desaparece do mapa. A expressão: “Por três transgressões de Israel e por quatro, não retirarei o castigo” (2.6) refere-se não à numeração matemática, mas é máxima comum na literatura semítica (veja fraseologia similar em Jó 5.19; 33.29; Ec 11.2; Mq 5.5,6). Nesse texto, significa que a medida da iniquidade está cheia e não há como suspender a ira divina. Começa afirmando que “o Senhor bramará de Sião e de Jerusalém dará a Sua voz; nas habitações dos pastores haverá pranto e se secará o cume do Carmelo” (Am1:2).
III. INJUSTIÇAS SOCIAIS
1. Decadência social (2.6). A sociedade israelita à época de Amós em nada diferia da nossa, sendo mesmo uma figura da atual. O Senhor aponta que em Israel se “vendia um justo por dinheiro e um necessitado, por um par de sapatos” (Am 2.6). Israel é culpado de Injustiça social, imoralidade sexual e abusos religiosos. Possuía um sistema judicial corrupto. Os juízes dispunham-se a condenar os inocentes mediante o pagamento de subornos. “Par de sapatos” pode significar um “preço barato”. Por outro lado, visto que um sapato fazia parte das transações de terras (Rt 4.7-8), talvez a pessoa seja vendida em troca da terra.
2. Decadência moral. “Um homem e seu pai coabitam com a mesma jovem e, assim, profanam o meu santo nome” (2.7). Talvez aqui haja uma referencia à prostituição cultual, mas também pode referir-se a uma mulher escrava, que é forçada a ser uma concubina tanto para um homem como para seu pai. Ambos são proibidos pela Lei (Lv 18.21; 19.12; Jr 34.16). Amós denuncia a conduta sexual descontrolada.
3. Decadência religiosa. A expressão “qualquer altar” (2.8) refere-se à entrega deles ao culto pagão de prostituição da fertilidade ao lado dos altares, profanando assim o nome do Senhor. Havia muitos altares em Israel, incluindo aqueles de Betel (3.14), Dã (8.14) e Gilgal (Os 12.11). Seus pecados de licenciosidade sexual e idolatria somavam-se ao fato de dormirem sobre roupas tomadas como garantia por empréstimos, por parte dos pobres. A recomendação da Lei é que tais vestes não deveriam ser retidas durante a noite (Êx 22.26; Dt 24.12,13). O comércio sexual entre uma prostituta e seu cliente envolvia um valor pecuniário estabelecido entre a mulher e o seu amante (Gn 31.16). O salário de uma prostituta, do hebraico ’etnam, lit. “paga de prostituta”, e do keleb eram abomináveis para Yahweh e, portanto, proibido o recebimento do mesmo na Casa do Senhor (Dt 23.18).
IV. A VERDADEIRA ADORAÇÃO
1. Adoração sem conversão. A despeito de sua baixa condição moral e espiritual, o povo continuava a oferecer o seu culto a Jeová com rituais e sacrifícios vazios e sem arrependimento: “Aborreço, desprezo as vossas festas, e não me deleito nas vossas assembleias solenes”. (5.21). Aborreço, desprezo, dois termos hebraicos combinam-se aqui para exprimir com mais ênfase a atitude do que qualquer uma delas poderia transmitir por si mesma. O resultado dessa combinação poderia ser: “Rejeito com ódio completo”. “Não me deleito”, refere-se a holocaustos que de acordo com a aliança mosaica, onde o Senhor declara que, se o seu povo fosse desobediente, ele não aspiraria o aroma agradável de suas ofertas (Lv 26.31).
2. O significado dos sacrifícios. A palavra hebraica traduzida por “oferta pacífica” vem de raiz de uma palavra que significa “completar, suprir o que está faltando, pagar uma recompensa”. Denota um estado em que os mal-entendidos foram esclarecidos e os erros, corrigidos, e em que prevalecem os bons sentimentos. As ofertas pacíficas eram suadas em qualquer ocasião que apelasse à gratidão e regozijo, e também para fazer um voto. Eram ofertas de cheiro suave, como holocausto de manjares. Eram uma expressão, da parte do ofertante, de sua paz com Deus e gratidão a Ele por Suas muitas bênçãos. Incluía as ofertas voluntárias e as ofertas movidas. Era um sacrifício de sangue oferecido a Deus (Lv 3.1; NVI, sacrifício de comunhão). Uma parte do sacrifício era comida pelo sacerdote (representando a aceitação de Deus) e a outra era comida pelos adoradores e seus convidados (sacerdotes não-oficiantes ou levitas e os pobres, Dt 12.18; 16.11). Assim, Deus era o anfitrião do banquete, tendo comunhão com o ofertante e outros participantes. Este sacrifício celebrava a cobertura do pecado, o perdão de Deus e a restauração de um relacionamento correto e significativo com Deus e com a própria vida (Jz 20.26; 21.4). Havia três tipos de ofertas pacíficas: (a) ações de graças, que expressavam gratidão por uma bênção divina não solicitada; (b) votos, associados a uma promessa ou pedido feito a Deus; e (c) ofertas voluntárias, apresentadas espontaneamente como forma de adoração e louvor. OFERTAS DE MANJARES: não continha sangue nem carne. Era preparada como uma refeição e representava a apresentação diante de Deus das boas coisas da vida, para serem consumidos ou usados por Ele como quisesse (Hb 5.10). Uma exceção notável a isso é que os pobres podiam apresentar ofertas de manjares como ofertas pelo pecado. (Dicionário ilustrado da Bíblia)
3. Os cânticos. “Pôs na minha boca um cântico novo, um hino ao nosso Deus; muitos verão isso e temerão, e confiarão no Senhor”(Sl 40.3). A verdadeira adoração é prestada a Deus somente por aqueles que nasceram do Espírito de Deus. “Aquele que é nascido da carne, é carne”, disse Jesus, e, portanto, toda assim chamada adoração feita por pecadores não regenerados é carnal. Somente um coração regenerado pode cantar a nova canção Disso depreende-se que a verdadeira adoração só pode surgir a partir de um contínuo andar com Deus. Um homem que dificilmente pensa em Deus durante os seis dias da semana, não está apto a adorá-lo corretamente no sétimo dia. Se tal pessoa fala quanto está se “regozijando” na adoração, alguma coisa está errada com ele! Ele está se entretendo ou está recebendo aquela vaga sensação de desafio que o homem natural desfruta. Por outro lado, em meio à verdadeira adoração, tal pessoa deveria sentir quanto está afastada de Deus e sentir uma tristeza santa por sua negligência para com a glória do Senhor. Os cânticos faziam parte das assembleias solenes (5.23). No entanto, eles negligenciavam as duas questões mais importantes: justiça e juízo.
CONCLUSÃO
A adoração ao verdadeiro Deus, nas suas várias formas, requer santidade e coração puro. Trata-se de uma comunhão vertical com Deus, e horizontal, com o próximo (Mc 12.28-33). Essa mensagem alerta-nos sobre o dever cristão de não nos esquecermos dos pobres e necessitados e também sobre a responsabilidade de combatermos as injustiças, como fizeram Amós e os demais profetas. Nosso tempo é caracterizado por grandes injustiças sociais e corrupção política. As pessoas não possuem mais temor a Deus nem amor ao próximo, seus interesses são a causa de suas existências. A mensagem do profeta Amós é um lamento pela situação do povo. Deus está profundamente aborrecido com o seu povo eleito; por isso o disciplinaria. É necessário que não permitamos que uma religiosidade estereotipada caracterize a nossa vida; Deus deseja não que cumpramos simplesmente rituais; ele quer que o busquemos. Os ritos só têm valor quando realizados conforme a palavra e com sinceridade. A nossa única chance real de salvação é buscar a Deus.
EXERCÍCIO
1. Qual o discurso do livro de Amós?
R. Um ataque direto às instituições de Israel, confrontando os males que assolavam os fundamentos sociais, morais e espirituais da nação.
2. Qual a nossa responsabilidade pessoal?
R. É nossa responsabilidade pessoal lutar por uma sociedade mais justa.
3. O que significa a expressão “por três transgressões de Israel e por quatro, não retirarei o castigo”?
R. Significa que a medida da iniquidade está cheia e não há como suspender a ira divina.
4. Quais as três decadências nos dias de Amós?
R. Social, moral e religiosa.
5. Qual o verdadeiro sacrifício para Deus?
R. É o espírito quebrantado e o coração contrito.

NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
TEXTOS UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de Cristo à Igreja; Comentarista: Claudionor de Andrade; CPAD;
. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001; nota textual de Mateus 5.20; pag. 935
OBRAS CONSULTADAS:
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
- Blog Teologia e Graça;
- HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento: Um Contexto Social, Político e Cultural. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
- SOARES, E. O Ministério Profético na Bíblia: A voz de Deus na Terra. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
- ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Antigo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD. 2009.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

LIÇÃO 3: JOEL — O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO




21 de Outubro de 2012

TEXTO ÁUREO
“E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos” (At 2.17).

VERDADE PRÁTICA
O Espírito Santo não veio ao mundo cumprir uma missão temporária, mas guiar a Igreja até a vinda do Senhor.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Joel 1.1; 2.28-32.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
  • Explicar o contexto histórico, a estrutura e a mensagem do livro de Joel.
  • Compreender que o Espírito Santo é uma pessoa divina.
  • Saber que o livro de Joel é escatológico.
PALAVRA CHAVE
Derramamento: ato ou efeito de derramar; derramação
Introdução

O movimento pentecostal da atualidade teve início em 1906, com William Joseph Seymour (Centerville, Louisiana, 2 de Maio de 1870 — 28 de Setembro de 1922), na rua Azuza em Los Angeles, na Califórnia nos Estados Unidos. Onde um grupo de crentes foram batizados pelo Espírito Santo, surgindo o movimento que se alastrou pelo mundo. O movimento pentecostal coloca ênfase especial em uma experiência direta e pessoal de Deus através do Batismo no Espírito Santo. O termo Pentecostal é derivado Pentecostes, um termo grego que descreve a festa judaica das semanas. Para os cristãos, este evento comemora a descida do Espírito Santo sobre os seguidores de Jesus Cristo, conforme descrito em Atos “Profeta pentecostal”, esse título é devido a maior profecia desse profeta em Joel 2.28,29. Apesar de ter seu ministério dirigido ao reino de Judá, a mensagem de Joel não é exclusiva, mas é dirigida a todos os habitantes da terra (Jl 1.2).  Portanto, devemos atentar aos sinais dos tempos, e à chamada ao Vale da Decisão, que se aproxima (Is 17.12; 24.21-23; Mq 4.11-13; Zc 12.2,3). Tenham todos uma excelente e abençoada aula!

I. O LIVRO DE JOEL NO CÂNON SAGRADO
1. Contexto histórico. O conteúdo do livro de Joel indica que ele foi escrito no início do reinado de Joás, em 832 a 796 a.C., sendo provável que tenha vivido e profetizado em Jerusalém, fato indicado pelas numerosas referências a Sião e ao ministério do templo, e sua familiaridade com os sacerdotes sugere ter sido ele um profeta “sacerdotal” (cf. Jr 28.1,5). Teria, assim, em sua mocidade, conhecido Elias e Eliseu. Há três fatores que podem confirmar a data do livro: (a) os primeiros inimigos de Judá são mencionados: os fenícios, filisteus, egípcios e edomitas (3.4,19); (b) a posição do livro na coletânea das obras dos profetas, indica que os judeus consideravam esta obra como o mais antigo livro endereçado a Judá; (c) não há menção a um rei no poder, mas a ênfase em anciãos e sacerdotes (1.1,9,13,14; 2.16) seria apropriada para Joás, uma vez que ele foi coroado ainda muito jovem e esteve sob tutela do sumo sacerdote Joiada (2Rs 11.1-21; 2Cr 22.10-23.15). Seu nome, "Yoe’l"(יואל), significa “YAHWEH é Deus” e espelha um tema importante contido em seu livro: o de que YAHWEH é o Senhor da vida. O Senhor estava no controle da situação econômica do povo (1.4-12) e de seus exércitos (2.1-11) e somente o Eterno poderia conceder-lhes misericórdia (2.12-17). Isso explica a influência e a presença significativa dos sacerdotes no governo de Judá (Jl 1.9,13; 2.17). O templo estava em pleno funcionamento (Jl 1.9,13,14).
2. Posição de Joel no Cânon Sagrado. – (Nesse ponto, esclareça seus alunos sobre as traduções mencionadas.“Septuaginta”, Antigo Testamento traduzido para o grego; “Vulgata Latina”, tradução da Bíblia completa para o latim). Segundo Edward Reese e Frank Klassen, co-organizadores da Bíblia em ordem cronológica, o livro de Joel seria datado de cerca de 828 a.C., durante o reinado de Joás, sendo posto por estes estudiosos entre 2Cr 24.14 e 2Cr 24.15, ou seja, antes da morte do sumo sacerdote Joiada, na primeira fase do reinado de Joás, quando este rei foi fiel ao Senhor (II Cr.24:2,17,18).
3. Estrutura e mensagem. Joel profetizou contra o reino do sul, Judá. A nação de Judá, o cenário para o livro, é devastada por uma vasta horda de gafanhotos. Judá vivia um momento onde todos os segmentos entravam em decadência, até mesmo a natureza. O povo passava por toda essa calamidade porque abandonaram o Senhor. Essa invasão de gafanhotos destruiu tudo, os campos de trigo, as vinhas, os jardins e as árvores. Joel descreve simbolicamente os gafanhotos como um exército humano (Babilônia) marchando e enxerga tudo isso como julgamento divino sobre a nação por seus pecados cometidos contra o Senhor. As profecias contidas em seu livro podem ser divididas em quatro seções: (a) um tipo profético do Dia do Senhor (1.1-20); (b) a profecia direta do Dia do Senhor, propriamente dito (2.1-32); (c) a profecia do juízo das nações (3.1-17); e (d) uma profecia da bênção a todo o reino de Israel (3.18-21).
II. A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO
1. Sua personalidade. As ações atribuídas ao Espírito Santo só podem ser predicados de um ser pessoal. Fica claro tratar-se das ações de uma pessoa nas seguintes passagens das Escrituras: João 14.26; 15.26 e 16.7,8,13. Nestes textos o Espírito Santo é apresentado como vindo, convencendo o mundo, guiando em toda a verdade, falando tudo ao que tiver ouvido, anunciando coisas futuras, recebendo coisas de outros, sendo enviado e testificado, ensinando e fazendo lembrar as coisas de Cristo. Nada menos do que onze ações típicas de uma pessoa. Lucas registra em Atos dos Apóstolos capítulo 13, o Espírito Santo escolhendo e enviando os missionários (At 13.2,4); Paulo escreve que Ele ordena aos que hão de pregar (1Co 2.13). Atividades Pessoais do Espírito: Intercede – Rm 8.26; Guia – Rm 8.14; Gl 5.18; Jo 16.13; Fala – At 13.2; Hb 3.7; Jo 16.13; Mt 10.19,20; Ap 2.29; Ensina – Jo 14.26; I Jo 2.20; Testifica – Jo 15.26; Rm 8.9,16; Revela-nos mais de Deus – Lc 2.25-27; I Co 2.9,10; Dirige a Igreja – At 13.2,4; 16.6,7; 20.28.
2. Sua divindade. As honras dadas ao Espírito Santo na Bíblia sãos tais que só podem ser predicados de Deus. Ele é apresentado com majestade suprema por Jesus no texto bíblico: “Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens” (Mt 12.31). Pelo contexto entendemos que blasfêmia contra o Espírito Santo é atribuir a Satanás as obras maravilhosas operadas pelo Espírito. As obras atribuídas ao Espírito Santo, na Bíblia só podem ser operadas por Deus e portanto demonstram a sua real divindade: (a) na criação: “O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo-Poderoso me deu vida” (Jó 33.4); (b) no novo nascimento: “Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito” (Jo 3.5-8). Atributos Essenciais à Divindade: Onisciência – 1Co 2.10-12; Onipresença – Sl 139.7-10; Onipotência – At 1.8; 1Co 12.11a; Eternidade – Hb 9.14.
3. Como uma pessoa pode ser derramada? Os Testemunhas de Jeová costumam citar At 2.17,18, objetando que se o Espírito Santo é DERRAMADO, Ele não pode ser uma pessoa. Mas o Sl 22.14 diz que Davi também é derramado, nem por isso ele deixa de ser uma pessoa (veja também Fl 2.17 e 2Tm 4.6). Enquanto At 2.17,18 fala-se do Espírito Santo ser derramado, em At 10.45, por exemplo, fala-se do DOM DO ESPÍRITO SANTO ser derramado. Ora, o que é derramado realmente é o dom do Espírito, não Ele. E quando em Atos 2 se fala do derramamento do Espírito, usa-se uma figura de linguagem denominada de METONÍMIA, figura em que se substitui um elemento por outro por causa da íntima relação entre eles. Como o dom do Espírito é algo intrínseco a Ele, portanto dá no mesmo dizer que um ou outro é derramado. Logo, esse texto não nega a personalidade do Espírito Santo.
4. Linguagem metafórica. Uma das doutrinas principais das Escrituras é o batismo no Espírito Santo, o prometido dom do Pai (Jl 2.28,29; Mt 3.11). O Batismo no Espírito Santo pode ser definido, segundo o teólogo Antonio Gilberto, como "um revestimento e derramamento de poder do Alto, com a evidência física inicial de línguas estranhas, conforme o Espírito Santo concede pela instrumentalidade do Senhor Jesus, para o ingresso do crente numa vida de mais profunda adoração e eficiente serviço para Deus”. O verbo šãphakh, que significar “derramar”, em seu sentido mais básico, se refere ao derramamento de alguma coisa, como de um liquido no chão ou de sangue no altar. O “derramamento” do Espírito Santo é uma metáfora para descrever o revestimento de alguém com o poder do mesmo Espírito. Simbolizado pela água, o Espírito Santo lava, purifica e refrigera como reflexo de suas múltiplas operações (Is 44.3; Jo 7.37-39; Tt 3.5).

III. HORIZONTES DA PROMESSA
1. Ponto de partida. O Profeta, sem dúvida, promete aqui algo maior do que os pais sob a Lei haviam experimentado. O dom do Espírito, sabemos, até era desfrutado pelos antigos; só que o Profeta não promete o que os fiéis tinham outrora descoberto, mas, algo maior: e tal pode ser facilmente depreendido da palavra aqui usada, “derramar”; o termo hebraico aqui é šãphakh, raiz primitiva para derramar (sangue, libação, metal líquido; ou mesmo um sólido – nesse caso, amontoar); também, de modo figurado: empregar (vida, alma, queixa, dinheiro, etc.) – levantar, derramar, escorregar, desviar. Deus não derramou seu Espírito Santo tão farta e largamente sob a lei como quando depois da manifestação de Cristo. O dom do Espírito foi mais copiosamente dado à Igreja após o advento de Cristo, o Profeta utiliza aqui uma expressão rara — que Deus derramaria o Espírito dele.
2. Comunicação divina. Joel passa a explanar o que havia dito (2.28), desenvolvendo a expressão “sobre toda carne”, afirmando que o povo todo profetizaria. Joel prediz um dia em que Deus derramaria o seu Espírito sobre todo aquele que “invocar o nome do Senhor” (v. 32). Este derramamento resultará num fluir sobrenatural do Espírito Santo entre o povo de Deus. Os antigos também tiveram Profetas, apesar de em número reduzido. Porém, agora o Profeta estende esse dom e favor a todas as classes: Profetizarão então vossos filhos e vossas filhas, diz, de modo que não exclui as mulheres. Assim Pedro explica este trecho no dia de Pentecoste, dizendo que o derramar do Espírito naquele dia era o início do cumprimento da profecia de Joel (At 2.14-21). Esta profecia é uma promessa perpétua para todos quantos venham à Cristo, pois todos os crentes podem e devem receber a plenitude do Espírito Santo (At 2.38,39; 10. 44-48; 11.15-18).
IV. O FIM DOS TEMPOS
1. Sinais. A profecia de Joel fala ainda sobre aparição de sinais em cima no céu e embaixo na terra, de sangue, fogo e colunas de fumaça, do sol convertendo-se em trevas e da lua tornando-se sangue (2.30,31). São manifestações teofânicas de YAHWEH para revelar a si mesmo e também para executar juízo sobre o pecado (Êx 19.18; Ap 8.7). TEOFANIA é uma revelação ou manifestação sensível da glória de Deus, ou através de um anjo, ou através de fenômenos impressionantes da natureza. Assim Deus apareceu a Abraão (Gn 18), a Isaque (26.2) e a Jacó (32.25-31; 35.9); revelou seu nome a Moisés (Ex 3), sua Lei a Israel (Ex 19). No NT Deus já não aparece nas forças da natureza, mas nos fala por meio de Cristo-Homem: na encarnação (Lc 2.1-2; Jo 1.14-18; Tt 2.11-14; 3.4-7; 1Jo 3.2-8); na ressurreição (Mc 16.9-20; Lc 24.1; Jo 20.21). Manifestações teofânicas temos nas descrições do batismo de Jesus (Mt 3.16), de sua transfiguração (17.1-8), ressurreição (28.1-7) e ascensão ao céu (At 1.3-11). Tudo isso o apóstolo Pedro citou integralmente em sua pregação (At 2.19,20). Pedro aplica as palavras do profeta Joel a eventos que estavam ocorrendo bem naquele momento (a saber, os acontecimentos relacionados com o derramamento do espírito santo sobre os discípulos, durante as comemorações do primeiro Pentecostes após a ascensão de Cristo), e é interessante que ele usa a expressão “últimos dias”. A aplicação que Pedro deu, sugere fortemente que o apóstolo entendia que esses últimos dias estavam em curso naquela época. Ele não estava tratando de eventos que só ocorreriam em tempos posteriores.
2. Etapas. os “últimos dias” já começaram com a vinda de Jesus. Por essa razão, já estamos vivendo os últimos dias. O Antigo Testamento é repleto de profecias sobre os últimos dias. Na esperança de Israel, seria nesses dias que Deus restauraria a nação à posição idealizada. Segundo o entendimento do Novo Testamento, esses “últimos dias” se iniciaram com a vinda de Jesus, quando se consolidou o plano da redenção. (At 2.16-21; Jl 2.28-32). Portanto, o mundo começou a viver os “últimos dias” ainda nos tempos do Novo Testamento. Entre os eventos que são identificados no Novo Testamento com profecias do Antigo Testamento podemos citar: O nascimento virginal de Jesus (Mt 1.20-23; Is 7.14). Seu nascimento em Belém (Mt 2.4-6; Mq 5.2). Sua fuga para o Egito (Mt 2.14-15; Os 11.1). Sua pregação (Mt 4.13-16; Is 9.1-2). Seu ministério de cura (Mt 8.16-17; Is 53.4). Sua rejeição por parte de seu povo (Jo 1.11; Is 53.3). Sua entrada triunfal em Jerusalém (Mt 21.4-5; Zc 9.9). Sua venda por trinta moedas de prata (Mt 26.15; Zc 11.12). Sua crucificação (Jo 19.34; Zc 12.10). Suas roupas sendo sorteadas pelos soldados (Mc 15.24; Sl 22.18). Seu sepultamento no túmulo de um rico (Mt 27.57-60; Is 53.9). Sua ressurreição (At 2.24-32; Sl 16.10). Sua ascensão (At 1.9; Sl 68.18). A vinda de Jesus e sua manifestação é a chegada do “fim dos tempos”.(1Co 10.11). João utiliza outra expressão para indicar o momento escatológico vivido, ele fala sobre a última hora (1Jo 2.18). Todas essas expressões apontam para a mesma realidade: o caráter de cumprimento escatológico do Novo Testamento em relação ao plano de Deus fixado no Antigo Testamento. Os últimos dias começaram com a vinda de Jesus.
3. Resultado. Virá o dia em que a plena realização do derramamento do Espírito Santo, e da oferta de salvação aos homens, será seguida pelos sinais cósmicos dos últimos tempos e pelo dia do Senhor (cf. Mt 24.29-31). Naqueles tempos, os inimigos de Deus experimentarão a sua ira (cf. Ap 6.12-17). As atuais condições do mundo, examinadas à luz das profecias bíblicas, indicam que tais eventos estão prestes a acontecer. O nome “SENHOR”, com letras maiúsculas, indica na Bíblia Hebraica a presença do tetragrama “YHWH”, representa a palavra em hebraico “Eu Sou” que Deus havia dito a Moisés como seu nome, para que ele o apresentasse aos filhos de Israel. - Os vários nomes de Deus que aparecem nesse tópico são derivados do tetragrama sagrado. Os nomes YaHVeH (vertido em português para Javé), ou YeHoVaH (vertido em português para Jeová), são transliterações possíveis nas línguas portuguesas e espanholas, mas alguns eruditos preferem o uso mais primitivo do nome das quatro consoantes YHVH; já outros eruditos favorecem o nome Javé (Yahvéh ou JaHWeH). Ainda alguns destes estudiosos concordam que a pronúncia Jeová (YeHoVaH ou JeHoVáH), seja correta, sendo esta última a pronúncia mais popular do Nome de Deus em vários idiomas.
CONCLUSÃO
Nós temos muito a aprender com o profeta Joel, principalmente diante das calamidades que nos assolam. Joel anunciou profeticamente para Judá uma mensagem que aplica-se ao tempo da Igreja também, hoje! Joel também apresenta pontos em sua profecia, como o chamado “Vale da Decisão”, local em que Deus há de apresentar suas decisões contra a humanidade; fala também que aquele que invocar o nome do Senhor há de ser salvo, uma observação inicial para os judeus, mas que entendemos ter sido estendida aos gentios que clamarem a Deus e que alcançarão salvação. A mensagem dos profetas alerta para a necessidade de arrependimento. Caso contrário, coisa pior sempre poderá acontecer, caminhar distante de Deus traz consequências (Lc 13.2-5).
EXERCÍCIO
1. Qual o assunto do livro de Joel?
R. O assunto do livro é escatológico, com ameaças e promessas.
2. Em que parte da Bíblia o Espírito Santo é textualmente chamado de Deus?
R. O Espírito Santo é chamado textualmente de “Deus de Israel” em 2 Samuel 23.2,3 e Atos 5.3,4.
3. Qual o nome do líder que após o Concílio de Niceia não aceitava a divindade do Espírito Santo?
R. Eustáquio de Sebaste.
4. Qual o significado do derramamento do Espírito Santo?
R. O “derramamento” do Espírito Santo é a expressão que a Bíblia usa para descrever o revestimento de alguém com o poder do mesmo Espírito.
5. Quais sãos os eventos introdutórios dos “últimos dias”?
R. O primeiro advento de Cristo e o derramamento do Espírito Santo são eventos introdutórios dos “últimos dias” (At 2.17).


NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
TEXTOS UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas do 4º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, Título: Os Doze Profetas Menores — Advertências e consolações para a santificação da Igreja de Cristo; Comentarista: Esequias Soares; CPAD, 2012.


OBRAS CONSULTADAS:
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
-. Bíblia de Estudo Pentecostal, 1995 por Life Publishers, Deerfield, Flórida-EUA. Estudo A PROVIDÊNCIA DIVINA (BEP - CPAD);
-. Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento: Um Contexto Social, Político e Cultural. 1 ed., RJ: CPAD, 2010;
-. MERRIL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6 ed., RJ: CPAD, 2007.

Francisco de Assis Barbosa