quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

LIÇÃO 1: A APOSTASIA NO REINO DE ISRAEL


 
TEXTO ÁUREO
E sucedeu que (como se fora coisa leve andar nos pecados de Jeroboão, filho de Nebate), ainda tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi, e serviu a Baal, e se encurvou diante dele(1 Rs 16.31).
VERDADE PRÁTICA
A apostasia na história do povo de Deus é um perigo real e não uma mera abstração. Por isso, vigiemos.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Reis 16.29-34.
29 - E Acabe, filho de Onri, começou a reinar sobre Israel no ano trigésimo oitavo de Asa, rei de Judá; e reinou Acabe, filho de Onri, sobre Israel em Samaria, vinte e dois anos.
30 - E fez Acabe, filho de Onri, o que era mal aos olhos do SENHOR, mais do que todos os que foram antes dele.
31 - E sucedeu que (como se fora coisa leve andar nos pecados de Jeroboão, filho de Nebate), ainda tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi, e serviu a Baal, e se encurvou diante dele.
32 - E levantou um altar a Baal, na casa de Baal que edificara em Samaria.
33 - Também Acabe fez um bosque, de maneira que Acabe fez muito mais para irritar ao SENHOR, Deus de Israel, do que todos os reis de Israel que foram antes dele.
34 - Em seus dias, Hiel, o betelita, edificou a Jericó; morrendo Abirão, seu primogênito, a fundou; e, morrendo Segube, seu último, pôs as suas portas; conforme a palavra do SENHOR, que falara pelo ministério de Josué, filho de Num.
PALAVRA CHAVE
Apostasia: Abandono ou deserção da fé.
INTRODUÇÃO:
Daremos início a mais um ano letivo em nossa escola Bíblica dominical. Espero sinceramente que, em 2013, que cada crente se torne um aluno da escola dominical.
Amado (a) professor (a), aconselho que Inicie a aula parabenizando os alunos por mais um ano que chega e também pelo novo tema que estudaremos, ou seja, o ministério profético de Elias e Eliseu. Esses dois homens de Deus que foram usados com poder em um contexto de apostasia. Tenhamos todos uma ótima e abençoada aula!
COMENTÁRIO
Primeiramente precisamos saber o que é apostasia, e como ela pode nos prejudicar nos dias atuais.
O QUE É APOSTASIA?
Apostasia: (gr. apostasia) aparece duas vezes no NT como substantivo (At 21.21; 2Ts 2.3) e em Hb 3.12, como verbo (gr. aphistemi, traduzido “apartar”). O termo grego é definido como decaída, deserção, rebelião, abandono, retirada ou afastar-se daquilo a que antes se estava ligado.
A Apostasia Pessoal Segundo A Bíblia De Estudo Pentecostal (BEP) CPAD.
Hb 3.12 “Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo”.
A apostasia (gr. apostasia) aparece duas vezes no NT como substantivo (At 21.21; 2Ts 2.3) e, aqui em Hb 3.12, como verbo (gr. aphistemi, traduzido “apartar”). O termo grego é definido como decaída, deserção, rebelião, abandono, retirada ou afastar-se daquilo a que antes se estava ligado.
(1) Apostatar significa cortar o relacionamento salvífico com Cristo, ou apartar-se da união vital com Ele e da verdadeira fé nEle (ver o estudo FÉ E GRAÇA). Sendo assim, a apostasia individual é possível somente para quem já experimentou a salvação, a regeneração e a renovação pelo Espírito Santo (cf. Lc 8.13; Hb 6.4,5); não é simples negação das doutrinas do NT pelos inconversos dentro da igreja visível. A apostasia pode envolver dois aspectos distintos, embora relacionados entre si:
(a) a apostasia teológica, i.e., a rejeição de todos os ensinos originais de Cristo e dos apóstolos ou dalguns deles (1Tm 4.1; 2Tm 4.3); e
(b) a apostasia moral, i.e., aquele que era crente deixa de permanecer em Cristo e volta a ser escravo do pecado e da imoralidade (Is 29.13; Mt 23.25-28; Rm 6.15-23; 8.6-13).
(2) A Bíblia adverte fortemente quanto à possibilidade da apostasia, visando tanto nos alertar do perigo fatal de abandonar nossa união com Cristo, como para nos motivar a perseverar na fé e na obediência. O propósito divino desses trechos bíblicos de advertência não deve ser enfraquecido pela idéia que afirma: “as advertências sobre a apostasia são reais, mas a sua possibilidade, não”. Antes, devemos entender que essas advertências são como uma realidade possível durante o nosso viver aqui, e devemos considerá-las um alerta, se quisermos alcançar a salvação final. Alguns dos muitos trechos do NT que contêm advertências são: Mt 24.4,5,11-13; Jo 15.1-6; At 11.21-23; 14.21,22; 1Co 15.1,2; Cl 1.21-23; 1Tm 4.1,16; 6.10-12; 2Tm 4.2-5; Hb 2.1-3; 3.6-8,12-14; 6.4-6; Tg 5.19,20; 2Pe 1.8-11; 1Jo 2.23-25.
(3) Exemplos da apostasia propriamente dita acham-se em Êx 32; 2Rs 17.7-23; Sl 106; Is 1.2-4; Jr 2.1-9; At 1.25; Gl 5.4; 1Tm 1.18-20; 2Pe 2.1,15,20-22; Jd 4,11-13 - A POSTASIA segundo a Bíblia, ocorrerá dentro da igreja professa nos últimos dias desta era.
(4) Os passos que levam à apostasia são:
(a) O crente, por sua falta de fé, deixa de levar plenamente a sério as verdades, exortações, advertências, promessas e ensinos da Palavra de Deus (Mc 1.15; Lc 8.13; Jo 5.44,47; 8.46).
(b) Quando as realidades do mundo chegam a ser maiores do que as do reino celestial de Deus, o crente deixa paulatinamente de aproximar-se de Deus através de Cristo (4.16; 7.19,25; 11.6).
(c) Por causa da aparência enganosa do pecado, a pessoa se torna cada vez mais tolerante do pecado na sua própria vida (1Co 6.9,10; Ef 5.5; Hb 3.13). Já não ama a retidão nem odeia a iniqüidade (ver 1.9).
(d) Por causa da dureza do seu coração (3.8,13) e da sua rejeição dos caminhos de Deus (v. 10), não faz caso da repetida voz e repreensão do Espírito Santo (Ef 4.30; 1Ts 5.19-22; Hb 3.7-11).
(e) O Espírito Santo se entristece (Ef 4.30; cf. Hb 3.7,8); seu fogo se extingue (1Ts 5.19) e seu templo é profanado (      1Co 3.16). Finalmente, Ele afasta-se daquele que antes era crente (Jz 16.20; Sl 51.11; Rm 8.13; 1Co 3.16,17; Hb 3.14).
(5) Se a apostasia continua sem refreio, o indivíduo pode, finalmente, chegar ao ponto em que não seja possível um recomeço. (a) Isto é, a pessoa que no passado teve uma experiência de salvação com Cristo, mas que deliberada e continuamente endurece seu coração para não atender à voz do Espírito Santo (3.7-19), continua a pecar intencionalmente (10.26) e se recusa a arrepender-se e voltar para Deus, pode chegar a um ponto sem retorno em que não há mais possibilidade de arrependimento e de salvação (6.4-6; Dt 29.18-21 nota; 1 Sm 2.25 nota; Pv 29.1 nota). Há um limite para a paciência de Deus (ver 1 Sm 3.11-14; Mt 12.31,32; 2 Ts 2.9-11; Hb 10.26-29,31; 1 Jo 5.16). (b) Esse ponto de onde não há retorno, não se pode definir de antemão. Logo, a única salvaguarda contra o perigo de apostasia extrema está na admoestação do Espírito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações ( 3.7,8,15; 4.7).
(6) É próprio salientar que, embora a apostasia seja um perigo para todos os que vão se desviando da fé (2.1-3) e que se apartam de Deus (6.6), ela não se consuma sem o constante e deliberado pecar contra a voz do Espírito Santo (ver Mt 12.31, nota sobre o pecado contra o Espírito Santo).
(7) Aqueles que, por terem um coração incrédulo, se afastam de Deus (3.12), podem pensar que ainda são verdadeiros crentes, mas sua indiferença para com as exigências de Cristo e do Espírito Santo e para com as advertências das Escrituras indicam o contrário. Uma vez que alguém pode enganar-se a si mesmo, Paulo exorta todos aqueles que afirmam ser salvos: "Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos" (ver 2 Co 13.5).
(8) Quem, sinceramente, preocupa-se com sua condição espiritual e sente no seu coração o desejo de voltar-se arrependido para Deus, tem nisso uma clara evidência de que não cometeu a apostasia imperdoável. As Escrituras afirmam com clareza que Deus não quer que ninguém pereça (2 Pe 3.9; cf. Is 1.18,19; 55.6,7) e declaram que Deus receberá todos que já desfrutaram da graça salvadora, se arrependidos, voltarem a Ele (cf. Gl 5.4 com 4.19; 1 Co 5.1-5 com 2 Co 2.5-11; Lc 15.11-24; Rm 11.20-23; Tg 5.19,20; Ap 3.14-20; note o exemplo de Pedro, Mt 16.16; 26.74,75; Jo 21.15-22).
I. AS CAUSAS DA APOSTASIA
1. Casamento misto. Se refere ao casamento de um judeu com um estrangeiro. Ao longo da história bíblica a mistura do povo de Deus com outros povos foi sempre um perigo real. Vez por outra os limites que demarcavam a separação entre o santo e profano era ultrapassado e então o povo caía em pecado. Nos dias pós-cativeiro, Neemias precisou tomar medidas drásticas para frear essa prática (Ne 13.23-29).
O texto bíblico põe o casamento misto de acabe com Jezabel, filha de Etbaal rei dos sidônios, como uma das causas da apostasia no Reino do Norte. As Escrituras destacam que Acabe “tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi e serviu a Baal, e o adorou” (1 Rs 16.31). Foi em decorrência desse casamento pagão que a idolatria entrou com força em Israel. Embora se fale de um casamento político, as consequências dele foram, na verdade, espirituais. A mistura sempre foi um perigo constante na história do povo de Deus. Os cristãos devem tomar todo o cuidado para evitar as uniões mistas. A Palavra de Deus, tanto no Antigo como em o Novo Testamento, condena esse tipo de união (Dt 7.3; 2 Co 6.14,15).
Acabe foi o sétimo rei de Israel (reino do Norte), e é nesse cenário que surge Jezabel com seus ídolos. Todos os reis idólatras de Israel foram maus, mas o pior de todos foi Acabe. Seu nome, três mil anos depois de sua existência, segue associado à JEZABEL.
Jezabel era filha de Etbaal, da Sidônia ou Sidon, que hoje é a terceira maior cidade do Líbano e, na época de Jezabel, era a cidade mais importante da Fenícia. O casamento aconteceu para estabelecer laços entre os fenícios e Israel.
I Reis 18:16-19
I Reis 18:22-24
Após seu casamento, Jezabel continuou adorando deuses fenícios, mas não se limitou a isso, pois o que ela queria era combater o culto e a adoração ao Deus Eterno. Recorreu ao dinheiro público para sustentar seus 450 profetas de Baal (deus da terra) para sustentar mais os 400 profetas da deusa Aserá (deusa da fertilidade). Os sacerdotes israelitas foram eliminados ou então tiveram que se exilar no deserto, devido à perseguição da rainha.
Se somarmos as perversas bruxas dos contos de fadas mais a personagem do filme “O Diabo veste Prada”, teremos a figura de Jezabel, porém, ela não foi uma fantasia ou um personagem de uma estória, foi tão real quanto nós, aqui, hoje. Sem Deus no centro de nossos corações, nós também podemos nos tornar uma Jezabel. Se ela tivesse vivido nos dias de hoje, os veríamos constantemente nas capas das mais famosas revistas. Sentir-se-ia livre para expressar sua sexualidade à sua maneira. Seu esposo seria um homem importante e líder, sobre quem ela teria uma forte influência. Ela certamente foi uma mulher de impacto e poder. Estava sempre enfocado em lucrar com o que lhe era proposto, era muito segura de si mesma e imponente. Suas características são muito estimuladas nos dia de hoje,  Era uma mulher feminina, mas terrivelmente destrutiva:
·         Atraente; 
·          Sedutora; 
·         De língua persuasiva; 
·         Com ideias contundentes; 
·         Tinha grandes qualidades de liderança; 
·         Era uma mulher determinada; 
·         Independente; 
·          Sem escrúpulos.
Nos dias atuais, a prática pastoral tem mostrado que esse ainda continua sendo um dos grandes problemas para o povo de Deus. Todo pastor pode constatar que a estabilidade de um casamento misto, onde um evangélico se une com outra pessoa fora da sua confissão de fé, é exceção e não a regra. A regra geral mostra que os conflitos advindos pelo confronto de duas culturas e, principalmente por realidades espirituais diferentes tornam o relacionamento tenso e, em muitos casos, insustentável.
2. Institucionalização da idolatria. Nos tempos de Elias e Eliseu, a apostasia religiosa grassou o Reino de Israel. O povo, influenciado pelas autoridades político-religiosas, se distanciou de Deus. O casamento misto de Acabe com Jezabel é uma metáfora dessa realidade. Ao desposar essa mulher gentia, o rei de Israel, a fim de agradá-la, “levantou um altar a Baal, na casa de Baal que edificara em Samaria” (I Rs. 16.32). Como se isso não fosse suficiente, Acabe “fez um poste-ídolo, de maneira que cometeu, mas abominações para irritar ao Senhor, Deus de Israel que foram antes dele” (I Rs. 16.33). Acabe e Jezabel representam, nos dias atuais, os governantes que patrocinam práticas perniciosas que desagradam a Deus. Ele “se vendeu para fazer o que era mal perante o Senhor porque Jezabel sua mulher, o instigava” (I Rs. 21.25). A política dos homens, conforme temos acompanhado através da imprensa, serve apenas aos interesses de uma minoria. O povo sofre nas mãos desses governantes que querem apenas enriqueceram através dos cofres públicos. Eles governam com os votos do povo, mas não para o povo, antes contra o povo. Não apenas prefeitos, governadores e presidentes envergonham a nação, os vereadores, deputados e senadores também. Muitas leis desnecessárias são criadas, e que em nada contribuem para o bem social. Alguns deles se elegem apenas para colocarem o “dia dos evangélicos” no calendário anual da cidade. Os nãos evangélicos também não se diferenciam desse modelo. Há quem se eleja e a única “contribuição” é a de colocar o nome de um parente falecido em uma rua importante da cidade. Eles nada fazem para melhorar a vida das pessoas, destacando ainda aqueles que criam leis desumanas, absurdas e contrárias aos princípios divinos, apenas pelos prazeres da contestação.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Tanto no Antigo como em o Novo Testamento as Escrituras condenam o casamento misto.
II. OS AGENTES DA APOSTASIA
1. Acabe: Já vimos que tanto Salomão como Jeroboão, filho de Nebate e Onri, foram agentes da apostasia quando plantaram as suas sementes. Todavia, como destacou o expositor bíblico Earl D. Radmacher “Acabe representa o nível mais baixo da degeneração espiritual dos reis de Israel. Cada um dos reis do reino do Norte desde Nadab (15.26), até o filho de Jeroboão, Onri (16.26), foram culpados por andar pelo caminho de Jeroboão I. Sem dúvida, Acabe agiu como se os pecados de Jeroboão tivessem sido leves. Isso se deve por duas razões: a primeira porque se casou com Jezabel e a segunda porque promoveu o culto a Baal como religião do estado”. O pecado de Acabe, portanto, foi andar nos caminhos idólatras de seu pai e também ter aderido aos maus costumes dos cananeus trazidos por sua esposa Jezabel (1 Rs 16.31). Esse fato fez com que Acabe se tornasse um instrumento muito eficaz na propagação do culto a Baal.
 Acabe era influenciado por sua esposa Jezabel, era manipulado. Por isso o namoro entre um crente e um não crente não é recomendado, pois geralmente o não crente influencia o crente e acaba por desviá-lo.
 “imitadores do que é bom”, para sermos imitadores do que é bom, precisamos estar próximos ao que é bom e Acabe estava distanciado de tudo o que é de Deus e aparentado com a idolatria.
2. Jezabel. Do hebraico, 'Iyzebel, “casta”, todavia essa rainha é conhecida na história bíblica como mulher impudica e idólatra. Talvez, ela tenha sido uma alta sacerdotisa do culto à deusa Astarte, divindade consorte de Baal. No culto a esses deuses eram praticados todos os tipos de orgias e, embora a Lei Mosaica proibisse o casamento com povos pagãos, Acabe contraiu essa aliança com a mais poderosa e vil mulher da Fenícia. Uma das primeiras iniciativas da rainha Jezabel foi exterminar os profetas do Senhor e colocar no palácio os sacerdotes, sacerdotisas e profetas de Baal e Astarte. Depois, preocupou-se em matar os poucos servos de Deus que lhe resistiam o poder inconteste. Assim, começa a perseguir Elias, o único profeta ainda a lhe resistir o poder publicamente (1Rs 18 e 19) e, mais tarde, o indefeso Nabote (1Rs 21.14) 
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Em Israel, Acabe e Jezabel foram os agentes mais eficazes da apostasia.
III. AS CONSEQUÊNCIAS DA APOSTASIA
1. A perda da identidade nacional e espiritual. A Bíblia assegura que “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor” (SI 33.12). Desde a sua criação como nação eleita, Israel foi identificado como povo de Deus (Ex 19.5). A identidade dessa nação como povo escolhido é algo bem definido nas Escrituras Sagradas.Todavia nos dias de Acabe o povo estava dividido. As palavras de Elias: “até quando coxeareis entre dois pensamentos?” (1 Rs 18.21), revela a crise de identidade dos israelitas do Reino do Norte. A adoração a Baal havia sido fomentada com tanta força pela casa real que o povo estava totalmente dividido em sua adoração. Quem deveria ser adorado, Baal ou o Senhor? Sabemos pelo relato bíblico que Deus havia preservado alguns verdadeiros adoradores, mas a grande massa estava totalmente propensa à adoração falsa. A nação que sempre fora identificada pelo nome do Deus a quem servia, estava agora perdendo essa identidade.
Perder a identidade é não saber quem é, de onde veio, assim estava o povo de Israel, estavam em dúvida a quem seguir e isso é mostrado pela pergunta de Elias “até quando coxeareis entre dois pensamentos”.
2. O julgamento divino. Como quem surge do nada, o profeta Elias aparece no cenário nacional nortista para predizer uma grande seca (1 Rs 17.1; 18.1). A fim de que a nação não viesse a perder de vez a sua identidade espiritual e até mesmo deixar de ser vista como povo de Deus, o Senhor enviou o seu mensageiro para trazer um tratamento de choque ã nação. Sem dúvida Elias se distinguia dos falsos profetas, porque enquanto estes prediziam o que o povo gostaria de ouvir, aquele anunciava o que estava na mente de Deus. E hoje, que tipo de profecia estamos ouvindo? Parece que os “profetas” de hoje se renderam à inspiração triunfalista, pois somente profetizam o que é bom. Um verdadeiro profeta de Deus não se rende aos apelos da cultura que o cerca.
Por outro lado, Elias não previu julgamento apenas para o Reino do Norte. O Reino do Sul, com sua sede em Jerusalém, experimentou julgamento semelhante. Isso ocorreu durante o reino de Jeorão, filho de Josafá e genro de Acabe, que recebe uma carta do profeta Elias. Nela é anunciado o juízo divino sobre a sua vida e reinado (2 Cr 21.1-20). O Senhor mostrou claramente que a causa do julgamento estava associada ao abandono da verdadeira fé nEle. Tempos depois o apóstolo dos gentios irá nos lembrar da necessidade de nos corrigirmos diante do Senhor (1 Co 11.31,32).
SINOPSE DO TÓPICO (III)
As consequências da apostasia à nação de Israel foram duas: a perda da identidade nacional (e espiritual) e o julgamento divino.
1. Um perigo real. Abandonar a fé, o alerta da Palavra é que a apostasia estaria no meio do povo de Deus nos últimos dias, veja:
"Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,"  2 Tessalonicenses 2.3
 Parece que nesses últimos dias a apostasia tem adentrado pelas igrejas, pois muitos irmãos estão abandonando a fé, mas não abandonam a igreja, é o crente social, vai a igreja, toma a Santa Ceia, mas o coração está longe do Senhor.
"MAS o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;" I Timóteo 4.1
- “mantiver a vigilância”, atualmente um grande problema tem sido a falta de vigilância, pois muitos irmãos são uma benção na oração e na Palavra, mas não vigiam com o que falam e o que olham, por isso colocam tudo a perder.
2. Um mal evitável. A apostasia, portanto, é uma real possibilidade, mas não devemos nos centrar nela, mas na graça de Deus. Ainda ao tratar desse assunto, a Bíblia de Estudo Pentecostal observa que, embora seja um perigo para todos os que vão se desviando da fé e se apartam de Deus, a apostasia não se consuma sem o constante e deliberado pecar contra a voz do Espírito Santo. As Escrituras afirmam com clareza que Deus não quer que ninguém pereça (2 Pe 3.9) e declaram que Ele receberá todos que já desfrutaram da graça salvadora, se arrependidos, voltarem para Ele (cf. G15.4; 2 Co 5.1-11; Rm 11.20-23;Tg 5.19,20). Fica a advertência bíblica para nós: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações (Hb 3.7,8,15; 4.7).
No caso de Acabe, observamos que este foi um rei mau (1 Rs 16.30). Em vez de seguir os bons exemplos, como os de Davi, esse monarca do reino do Norte preferiu seguir os maus exemplos. O cronista destaca que “ninguém houve, pois, como Acabe, que se vendeu para fazer o que era mal perante o Senhor, porque Jezabel sua mulher, o instigava” (1 Rs 21.25). Ainda de acordo com esse mesmo capítulo, Acabe se contristou quando foi repreendido pelo profeta, mas parece que foi um arrependimento tardio (1 Rs 21.17-29). Tivesse ele tomado essa atitude antes, o seu reinado teria sido diferente.
Por que não seguir os bons exemplos e assim evitar o amargor de um arrependimento tardio?
Ficou perceptível neste capítulo que a apostasia no Reino do Norte pôs em perigo a existência do povo de Deus durante o reinado de Acabe. A sua união com Jezabel demonstrou ser nociva não somente para Acabe, que teve o seu reino destroçado, mas também para o povo de Deus que por muitos anos ficou dividido entre dois pensamentos em relação ao verdadeiro culto.
As lições deixadas são bastante claras para nós: não podemos fazer aliança com o paganismo mesmo que isso traga algumas vantagens políticas ou sociais; a verdadeira adoração a Deus deve prevalecer sobre toda e qualquer oferta que nos seja feita. Mesmo que essas ofertas tragam grandes ganhos no presente, todavia nada significam quando mensuradas pela régua da eternidade.
SINOPSE DO TÓPICO (IV)
A apostasia é um perigo real, mas também é um mal evitável através da vigilância do crente.
CONCLUSÃO
A apostasia de Israel, patrocinada por Acabe e Jezabel, deve servir de alerta para as igrejas. Muitos crentes, influenciados pelo mundo, estão se distanciado dos princípios escriturísticos. Os valores difundidos na mídia, alguns deles incitados pelo governo, estão sendo absolvidos na pauta evangélica. Ainda que essa nação não opte por Deus, ou o faça por mero nominalismo, a igreja deve continuar firme em seus fundamentos, como coluna da verdade (I Tm. 3.15), ciente que as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt. 16.18). Por isso, com coragem, deve denunciar o pecado e mostrar profeticamente o caminho da verdade (At. 5.29).
EXERCÍCIOS
1. De acordo com a lição, quais foram as causas da apostasia?
R. O casamento misto e a institucionalização da idolatria.
2. De que forma Acabe e Jezabel se tornaram agentes da apostasia em Israel?
R. Promovendo a adoração ao falso deus Baal e procurando suplantar o verdadeiro culto a Deus.
3. A apostasia trouxe como consequência a perda da identidade nacional e o julgamento divino. De que forma Deus usou Elias para atuar nesse processo?
R. Deus usou o profeta para predizer um período de grande fome e dessa forma fazer o povo refletir sobre o seu pecado.
4. Sobre o rei Acabe, o que o cronista destaca?
R. Que “ninguém houve, pois, como Acabe, que se vendeu para fazer o que era mal perante o Senhor, porque Jezabel sua mulher, o instigava” (1 Rs 21.25).
5. Faça um breve comentário sobre os perigos da apostasia.
R. Resposta pessoal.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

A Bíblia Sagrada Versão Digital 6.0 Freeware
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD.
Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD;
http://auxilioebd.blogspot.com.br/
http://cpadnews.com.br/blog/esdrasbentho/?POST_1_10_JEZABEL:+INTRIGANTE+RAINHA.html;
http://euvoupraebd.blogspot.com.br/2012/12/licao-1-apostasia-no-reino-de-israel_31.html#.UOSuuaxZNSR
http://marcosandreclubdateologia.blogspot.com.br/2013/01/escola-dominical-esboco-e-subsidio_1.html
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao1-eemp-1tr13-aapostasianoreinodedeus.htm;
http://www.ebdweb.com.br/
http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2013/2013-01-01.htm
http://www.renatobromochenkel.com.br/2012/12/licao-1-apostasia-no-reino-de-israel-1.html
Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2013 - CPAD - Jovens e Adultos



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